A Revolução industrial e suas formas de Trabalho

 A relação entre a Industria de antigamente e  da atualidade


Uma fábrica recém-aberta abre vagas para trabalhadores com pouca ou nenhuma qualificação. Precisam de mão de obra barata e sabem que há milhares de pessoas recém-chegadas à cidade que necessitam de trabalho para sobreviver. Quais são as condições de trabalho? Quanto será o pagamento por hora? Que tipo de função será necessário executar? E a jornada de trabalho, durará quantas horas? Essas são algumas perguntas que hoje qualquer futuro empregado em uma firma tem que fazer...
Se fossem feitas por um operário do período inicial da industrialização mundial ocorrida na Europa entre a segunda metade do século XVIII e XIX acarretariam sua imediata dispensa da fila de proponentes a uma oportunidade de trabalho. Por isso a adaptação a barulhos aparentemente insuportáveis aos ouvidos humanos e que, certamente, causam danos à audição – ou ainda a concordância em trabalhar com máquinas que tinham um altíssimo risco de acidentes, era a normalidade daqueles tempos. Substancias como  cal (ou óxido de cal) adicionado a partículas de pelos provenientes do algodão ou das peles de animais como carneiros e ovelhas flutuando pelo ar de recintos apertados, com pouca luminosidade, sem ar puro, com temperaturas elevadas e com todas as pessoas tendo que acelerar ao máximo o processo produtivo... Insalubridade total era a regra para que os baixos custos e a eficácia promovessem o máximo de lucratividade...essas eram as grandes dificuldades que os trabalhadores sofriam naquela época.Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.

Assim acaba a saga das pessoas que trabalhavam na Industria antigamente e atualmente como isso ocorre?


Uma das principais características do novo padrão de acumulação do capital tem sido a intensificação da exploração da força de trabalho, quer por meio da adoção de novas tecnologias, quer pela utilização de novas formas de organização da produção e do trabalho ou de mudanças nas próprias relações de trabalho que implicam contratos precários, na subcontratação, no trabalho a domicílio, no aumento desmedido da jornada de trabalho e, até mesmo, na exploração criminosa do trabalho infantil. A intensificação do trabalho, que cada vez mais se faz presente na contemporaneidade, tem ocasionado o aumento das doenças relacionadas ao trabalho e criado condições que conduzem ao incremento da probabilidade de acidentes causadores de incapacidade temporária permanente ou mesmo de mortes de trabalhadores, o que evidencia o vínculo causal entre saúde e trabalho.
Para que se possa apreender quais são as implicações para a saúde dos trabalhadores derivadas dessas mudanças, deve-se compreender a lógica que rege a intensificação do trabalho na contemporaneidade, que está associada às mudanças tecnológicas e organizacionais e ao processo de reestruturação produtiva que ocorre em escala global e que se intensifica, no Brasil, a partir da década de 90.
O debate acerca da superexploração da força de trabalho remete ao debate de algumas particularidades na forma de objetivação do capitalismo no Brasil. O processo de produção capitalista visa a valorização do capital. A condição histórica necessária para essa forma particular de produção social é a existência de indivíduos totalmente livres, até dos meios de produção – de proletários, em condições de vender sua força de trabalho em troca de um salário, única alternativa que lhes resta, para manter e reproduzir sua própria existência.

Como podemos observar ainda passado tantos tantos anos e de termos conseguidos tanto direitos trabalhistas ainda sim ficamos doentes por causa do trabalho.
Será que o mundo realmente mudou muito de lá para cá? Ou será que, apesar das supostas melhorias nas condições gerais de produção e trabalho, você não continua sendo um escravo sujeito a crueldades...












Capitalista fecha as portas de sua fábrica e expõe seus trabalhadores a um ambiente escuro, pouco arejado, com temperaturas elevadas, máquinas perigosas e longas jornadas de trabalho




















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